sexta-feira, janeiro 14, 2011

FRONTEIRAS PSICOLÓGICAS

A arte de viver, segundo Machado de Assis, consiste em tirar o maior bem do maior mal. O comportamento diante da sociedade - a ética - passa a ser definido pelo o que as próprias pessoas julgam ser certo ou errado, o que acaba acarretando em muitos, o comodismo, pois não há o questionamento quanto às situações que supostamente foram julgadas. Diante desse "mal" da sociedade, há ainda a autossuficiência, onde as pessoas buscam sempre o teu próprio bem sem se importam em derrubar outros.
Nos últimos anos, observa-se a grande quebra de fronteiras e a facilidade em diminuir as distâncias, proporcionando um maior acesso à informações e a troca de experiências. Essa quebra, acaba distanciando cada vez mais as classes, onde poucos ficam com muito e muitos com pouco. Essa classe desfavorecida encontro ao longo da vida uma maior facilidade em entrar na criminalidade, inflingindo leis e ultrapassando limites da ética. Situação comum para muitos, é aceitar esta crescente violência seguida de corrupção, porém, se não há um olhar direcionado, assim como qualquer outra situação, poderá virar um holocausto.
O caminho mais fácil para todos os problemas costuma ser o que traz, ao invés de soluções, conflitos. Vê-se que pessoas conformadas com o abismo crescente entre as classes, com a corrupção, violência, entre outros, por mais que queiram evitar acabam sendo inertes na sociedade.
O discernimento é o caminho para que possamos evoluir segundo a ética e quebrando não só fronteiras físicas, mas também psicológicas. E que essa sabedoria venha da educação familiar, pois assim que bem educarmos as crianças, não será mais necessário punir os adultos.
Por Anne Barbosa.

(Este texto é a réplica da minha redação do ENEM 2009)

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