quarta-feira, agosto 17, 2011

UNE

Há uma luz que vem de dentro de.
Não é preciso mais estar perto para sentir presente.
A falta coexiste. Mas a certeza completa e acalenta.
Presença está n'outro. Sentimento se faz. E faz.
o redor não insiste em contrariar, mas a forma vai contra qualquer riacho forte.
não é preciso nada. Apenas recipro. Que vem.
Vem no ar de um sopro de voz. De um abrir os lábios para vir.
Uma palavra, ato, gota, de lágrima ou suor. Une.

segunda-feira, maio 30, 2011

ENTREVISTA

Encontros diários. De oi a até logo.
Eu levo o tempo, tempo todo comigo.
As palavras que voam sempre, sempre ao menos pensar em guardar.
Café amargo bate o branco e inicia a tomada do meu dia.
Tomada de voz e de vida eu prossigo.
Voz que não me deixa, me deixa!




sexta-feira, abril 08, 2011

ÉTICA E TRANSGRESSÃO

Como dizia o psicólogo Harelock Ellis, quanto maior o número de leis, maior o número de transgressões. Desde épocas muito remotas, as ditas transgressões vêm à tona em diversas situações com fundamentos muitas vezes evolutivos. O filósofo grego Sócrates é um exemplo de transgressor, ele propôs uma nova forma de viver através da busca incessante de si mesmo, lá pelo século V a.C. Recentemente, a população de alguns países também transgrediu para obter avanço no campo político-social, como a luta do povo egípcio pela derrocada do ditador Hosni Mubarak do poder. Entretanto, o que representa a ética no campo transgressor?
O campo da ética é uma espécie de legislação do comportamento moral das pessoas. Por mais que seja certo que toda moral supõe determinado princípio, normas ou regra de comportamento, não é a ética que estabelece numa determinada comunidade. Muitas teorias organizaram-se em torno do problema da definição do bom, e as respostas variam de uma teoria para a outra. Para uns, o bom é a felicidade ou o prazer, para outros, o útil e o poder.
Nas relações cotidianas, entre os indivíduos, surgem continuamente questões como: Será que devo dizer a verdade o tempo todo? Preciso cumprir a promessa que realizei? Há ocasiões em que devo mentir? E o homem, para resolvê-las, recorre às normas e formam juízos. Age moralmente. Com uma série de práticas morais já em vigor e partindo delas, procura-se determinar a essência da moral.
Já a ética, se divide em duas essências, a objetiva que se refere ao grupo e a subjetiva que se direciona ao indivíduo em si. Entretanto, hoje há o perigo de se acreditar que tudo pode ser relativo. Afinal, quem determina o certo ou errado? A lei existe para eliminar conflitos e esta está sempre no mundo moral, no nosso cotidiano.
O indivíduo é dito como livre, mas é preciso que ele responda por seus atos. Logo, a transgressão muitas vezes é necessária para que haja uma evolução, mas está diretamente ligada com as decisões de mudança de uma ou mais pessoas. A ética nem sempre é o que é bom ou justo. Ela pode ajudar, assim como não, para fundamentar certa forma de comportamento moral. Os problemas neste campo caracterizam-se pela sua generalidade. O livre arbítrio não pode se separar da responsabilidade. É preciso um agente consciente. “A sociedade tende a aperfeiçoar as suas leis, como o rio tente a dirigir a sua corrente” Luis Gabriel Ambroise de Bonald. 

Por Anne Barbosa
Ética e Bases Humanas


Referências
Vasquez, Adolfo Sánchez. Ética. 18 ed. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1998

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

TODOS SOMOS FORTES

...até o momento que você insiste em dizer que não é. Que não está tudo bem, tampouco que há muita coisa certa acontecendo. A primeira impressão é de que tudo é culpa dele: o desenrolar da vida. Ou dela: a escolha. Quando outrora sente que tudo depende de como você vê e age nas horas que lhe é permitida. Cada escolha resultará num caminho a seguir e ele lhe trará, sim, felicidade. Como? Acreditando. Doando-se. Farei de mim agora um caderno de rascunhos. Permitirei que tudo o que for visto seja impresso em alguma página, alguma lembrança. Acreditarei na minha fortaleza e quero que ele, ou ela, veja que há alguém além da matéria. Da capa.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

FRONTEIRAS PSICOLÓGICAS

A arte de viver, segundo Machado de Assis, consiste em tirar o maior bem do maior mal. O comportamento diante da sociedade - a ética - passa a ser definido pelo o que as próprias pessoas julgam ser certo ou errado, o que acaba acarretando em muitos, o comodismo, pois não há o questionamento quanto às situações que supostamente foram julgadas. Diante desse "mal" da sociedade, há ainda a autossuficiência, onde as pessoas buscam sempre o teu próprio bem sem se importam em derrubar outros.
Nos últimos anos, observa-se a grande quebra de fronteiras e a facilidade em diminuir as distâncias, proporcionando um maior acesso à informações e a troca de experiências. Essa quebra, acaba distanciando cada vez mais as classes, onde poucos ficam com muito e muitos com pouco. Essa classe desfavorecida encontro ao longo da vida uma maior facilidade em entrar na criminalidade, inflingindo leis e ultrapassando limites da ética. Situação comum para muitos, é aceitar esta crescente violência seguida de corrupção, porém, se não há um olhar direcionado, assim como qualquer outra situação, poderá virar um holocausto.
O caminho mais fácil para todos os problemas costuma ser o que traz, ao invés de soluções, conflitos. Vê-se que pessoas conformadas com o abismo crescente entre as classes, com a corrupção, violência, entre outros, por mais que queiram evitar acabam sendo inertes na sociedade.
O discernimento é o caminho para que possamos evoluir segundo a ética e quebrando não só fronteiras físicas, mas também psicológicas. E que essa sabedoria venha da educação familiar, pois assim que bem educarmos as crianças, não será mais necessário punir os adultos.
Por Anne Barbosa.

(Este texto é a réplica da minha redação do ENEM 2009)

quarta-feira, janeiro 12, 2011

BLÁ, BLÁ...

"Jornalista não se forma jornalista para falar da vida alheia, até porque isso qualquer um pode fazer."



O jornalista, como comunicador, tem o poder de transmitir a informação, esta, cujo sinônimo é poder. Seu papel principal é servir à sociedade tendo como princípio a imparcialidade. A sociedade espera de um jornalista o respeito ao público e seriedade; hoje, com o avanço tecnológico o acesso à diversas informações está facilitado e muito abrangente, aumentando a responsabilidade daqueles que circulam e divulgam as informações: os jornalistas. A palavra tem o poder de mudar qualquer rumo, e todo cuidado com a divulgação da informação é pouco. Todos têm direito de estar informado, e estar informado corretamente, cabe ao verdadeiro jornalista buscar a versão mais próxima da realidade, realizando muito mais que notícias, e sim, grandes conteúdos.

Rabiscos por Anne.